07 junho, 2018


A importância de se qualificar os interesses de uma determinada organização com o objetivo de torná-los legítimos na visão dos atores políticos é um grande desafio nas Relações Governamentais. Significa garantir que preocupações corporativas e/ou associativas sejam ouvidas pelos agentes públicos e que demandas inicialmente difusas sejam atendidas em algum nível pela tomada de decisão estatal. Esta tarefa pode ser fortemente facilitada por meio de uma consultoria inteligente formada por profissionais qualificados focados nos objetivos da organização.

Vivacidade, sentido de oportunidade e experiência são determinantes para o êxito da interlocução institucional. Uma consultoria especializada e atuante na esfera das Relações Governamentais pode trazer tais requisitos para dentro de uma organização que necessita se relacionar com o Setor Público. Além disso, é necessário ter foco para se obter resultados objetivos, exitosos e que possam ser mensurados dentro de um plano eficaz de Relações Governamentais. Profissionais especializados em se comunicar com o Estado e seus agentes podem oferecer este sentido de convergência estratégica muitas vezes ausente na estrutura interna das organizações.

Um dos primeiros passos para o sucesso na qualificação de interesses difusos nas Relações Governamentais passa pelo processo de interlocução inicial: pela concretização coerente e focada de um Plano de Atuação Estratégica Governamental eficaz que envolverá, primeiramente, a mensuração da capacidade de articulação institucional de uma organização para com stakeholders (isto é, outros atores e entidades igualmente interessados na demanda pública que afeta a organização).

Após a definição dos parâmetros dessa capacidade – e já efetuados os respectivos acertos de trajetória –, o profissional de Relações Governamentais e o planejamento estratégico de uma consultoria especializada continuarão sendo de suma importância para a organização atingir resultados consistentes na interação com tomadores de decisão públicos. É através da assistência daquele profissional e de sua consultoria que se concretizarão ações e tarefas previamente planejadas e focadas na legitimação de qualquer interesse particular do cliente. Tal estratégia tem por objetivo impedir que pleitos contrários se sobreponham aos interesses da organização e acabem sendo acatados pelos tomadores de decisão. Assim, uma consultoria de Relações Governamentais diligente foca seu trabalho na consecução eficaz de ações de interlocução institucional frente à diversidade de stakeholders que circundam a demanda de interesse.

É nesse momento que se fará valer a capacidade de articulação institucional de uma organização. Ela deve fazer com que seus interesses sejam ouvidos sob a forma de um pleito tecnicamente convincente a ponto de que nenhuma outra demanda genérica possa ser vencedora na interlocução governamental, mesmo quando se enfrentam interesses políticos difusos (sobre o qual falaremos em oportunidade posterior). E é exatamente o profissional de Relações Governamentais – assistido por uma consultoria qualificada – que traduzirá para os tomadores de decisão públicos a importância e a sensibilidade de um dado tema para uma organização e seu setor produtivo. Trata-se de tornar um interesse difuso, aparentemente privado, em publicamente legítimo.

Esse esforço, quando bem executado, pode ser mensurado. A capacidade de convencimento e a aceitação da informação proveniente da organização – frente a outras demandas difusas ou interesses políticos de momento – é que servirão como base para avaliar se o resultado obtido foi bem sucedido. Quanto a esse aspecto, ainda vale ressaltar que, nas Relações Governamentais, mesmo que o resultado final não seja exatamente a concretização de todo o pleito de interesse da organização, a eficácia em fazer com que sua demanda seja ouvida e parcialmente considerada já é positiva. Muitas organizações sequer conseguem isso.

A regra é simples: somente os pleitos defendidos com precisão técnica, passíveis de serem publicamente legitimados e apresentados por profissionais conhecedores dessa particularidade das Relações Governamentais farão com que o tomador de decisão (que tem em sua mesa diversos pedidos de natureza particular) decida favoravelmente à demanda representada. Naturalmente, solicitações coerentes, razoáveis e embasadas por dados tecnicamente robustos têm maior probabilidade de compor a base para a formulação de uma política pública ou servir de orientação para a apresentação de propostas legislativas.

A exposição, assim, nos leva a uma conclusão final. Para se obter sucesso na legitimação positiva de interesses particulares no âmbito das Relações Governamentais, é preciso garantir meios para a manutenção do seguinte tripé: 1) Bons profissionais de Relações Governamentais; 2) Sólidos estudos técnicos; 3) Comunicação persuasiva focada no tomador de decisão. Uma consultoria especializada, experiente e conhecedora da natureza da tomada de decisão na esfera pública pode oferecer tal solução às organizações.
A Quorum Estratégia Política é uma consultoria formada por profissionais experientes que podem ajudar sua organização a atingir seus objetivos. Somos uma consultoria focada em resultados. Entre em contato conosco.

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