25 janeiro, 2017
On 16:53 by Quorum in Brazil, Brazilian Crisis, Brazilian Politics, Brazilian Supreme Court, Car Wash Investigation, Political Analysis, Political Consultancy, Teori Zavascki No comments
Chief
Justice Cármen Lúcia of Brazil's Supreme Court has authorised assistant judges
who had been working with the late Justice Teori Zavascki to resume formal
proceedings as of today (Jan 24), to examine plea bargain statements heard from
Odebrecht building giant executives in the “Car Wash” corruption investigation.
Justice
Zavascki was the judge in charge of the Car Wash case in the Supreme Court. He
interrupted his court holidays to examine 77 plea bargain statements heard from
Odebrecht executives and admit them as evidence in the Car Wash probe, but he
died in a plane crash last Thursday (19).
Zavascki had
already authorised his assistant judges to begin hearing the whistleblowers to
verify that they had made their statements as part of more than 800 testimonies
heard by the Federal Prosecution Service (MPF) out of free will. This is a
formal step in the proceedings.
On Monday
(23), Justice Cármen Lúcia met with Prosecutor-General Rodrigo Janot, who has
the authority to request the Car Wash statements be dealt with as a matter of
urgency. During the court holidays, she can authorise emergency actions on
proceedings pending before the Supreme Court.
The contents
of the Odebrecht files are keenly anticipated by the society and especially the
political establishment, and based on prior leaks in the case, expected to
implicate dozens of politicians in the Petrobras corruption scandal.
Source: Agência Brasil
Rosso suspende campanha à presidência da Câmara e aguardará decisão do STF sobre candidatura de Maia
On 14:27 by Quorum in Análise Política, Câmara dos Deputados, Consultoria Política, Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, Rogério Rosso No comments
O deputado Rogério Rosso (PSD-DF) não resistiu à força do governo e anunciou na manhã desta quarta-feira (25) a suspensão da sua candidatura à presidência da Câmara. O deputado nunca teve o apoio da direção do partido nem da bancada de 36 colegas que liderou até dezembro. Apesar dos sinais de que desistiria de concorrer – pressionado pelo presidente do partido, Gilberto Kassab, que é ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações do governo -, o parlamentar anunciou que vai esperar decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre constitucionalidade do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), à reeleição.
A candidatura de Rosso nunca agradou o Palácio do Planalto, que prefere o atual presidente Rodrigo Maia. Na terça-feira (24), o novo líder do PSD, Marcos Montes (MG), divulgou uma nota em que opta pelo apoio a Maia, desconsiderando o pleito do ex-líder da bancada. O próprio Rosso já tinha divulgado uma carta em que admitia que os colegas de partido e outros apoiadores da sua candidatura optassem por qualquer concorrente. “Suspendi minha campanha para aguardar a decisão do Supremo. Espero que isso aconteça antes do dia 2 [fevereiro] para que haja um controle constitucional”, disse Rosso na manhã desta quarta-feira (25).
Rosso admite retomar a campanha à presidência da Câmara caso o Supremo barre a candidatura de Rodrigo Maia. A expectativa do parlamentar é que essa decisão da Corte ocorra antes das eleições, previstas para o dia 2 de fevereiro. “Não consigo enxergar viabilidade jurídica e constitucional na candidatura de Rodrigo Maia. Essa candidatura traz insegurança jurídica para o país”, disparou o deputado durante o anúncio de suspensão de sua campanha.
Além de Maia, também disputam o segundo cargo na linha sucessória da Presidência da República o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), e o deputado André Figueiredo (PDT-CE). O petebista também apóia o governo, mas denuncia que a reeleição de Maia rasga a Constituição que, no seu artigo 57, proíbe a recondução ao cargo do presidente da Câmara em uma mesma legislatura.
O assunto foi motivo de ação impetrada pelo Solidariedade e pelo PDT questionando no Supremo Tribunal Federal a legalidade da candidatura de Maia. A eleição interna está marcada para o dia 2 de fevereiro. Maia foi eleito em maio para um mandato tampão e substituiu no cargo o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Fonte: Congresso em Foco
18 janeiro, 2017
On 13:04 by Quorum in Brazil, Mercosul, Oil, Oil & Energy, Petrobras, Political Analysis, Political Consultancy, Pre-Salt, South America No comments
Petrobras
completed a $4 billion bond issuance (known as global notes) in the
international capital markets through its subsidiary Petrobras Global Finance
B.V. (PGF) on Tuesday (Jan. 17). In a statement on its website, the company said
the leverage consisted of $2 billion tranches due on 17th January 2022 and 17th January 2027. The order book was $19 billion, almost five times
oversubscribed. The five-year-maturity tranche (2022) was issued at a 6.125%
annual yield to investors. For the ten-year tranche, the yield will be 7.37%
per year. According to Petrobras, these rates are “significantly lower” than
last May's five-year maturity 8.62% per year and ten-year maturity 9% per
year.
Considering the
recent transactions of major issuers, the sale was completed with the lowest
coupon levels compared to Petrobras's traded securities. Coupons are the interest rates the
bond issuer pays its investors for bonds in the aftermarket.
Recognition
Petrobras's Financial and Investor
Relations Director Ivan Monteiro said the offering made on Tuesday was a
success and reflects market recognition for Petrobras's liability management
strategy adopted in 2016. “It's also a recognition of the results
obtained with the partnership and divestment policy and operational
performance,” he added.
The haul will
help Petrobras repurchase its bonds due on 2019-2020, prolonging its debt
payment term.
Petrobras also
pointed out it gained recognition from Latin Finance magazine as the company
with the best liability management operation in the international capital
market for two similar transactions completed in May and July 2016. Last
Thursday (12), it received a Corporate Liability Management of the Year award
in New York.
Pre-Salt oil production: new record in 2016
Petrobras’
average oil production in Brazil in 2016 went up 0.75% in comparison to the
previous year and reached 2,144,256 barrels per day. According to the company,
the result was in line with the established target of 2.145 million and
represents an annual all-time high.
In the pre-salt layer, last year’s annual
average was also a record with 1.02 million daily oil barrels, which meant at
the time an increase of 33% over the previous year.
Regarding
natural gas, the company reached the record result of 77 million cubic meters
per day. If this performance is included in the year’s balance, the total
production of the company in the country reaches 2.63 million barrels of oil
equivalent per day, 1% above 2015’s results, which will also set a new record.
The company’s
president, Pedro Parente, also highlighted December’s performance, when other
records were broken. Among them, the company’s average oil production in
Brazil, which for the first time surpassed the mark of 2.3 million daily
barrels, 3% above the results registered in September of the same year. On
December 28, the production reached 2.4 million oil barrels.
Sources: Agência Brasil and Mercopress Agency
16 janeiro, 2017
On 12:13 by Quorum in Análise Política, Brasil, Consultoria Política, Eleições 2018, Lula, Lula da Silva, Presidência da República, PT, Rui Falcão No comments
Rui Falcão, Presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), afirmou em publicação divulgada na página oficial da
legenda nesta 2ª feira (16/01) que os petistas deveriam opinar
publicamente sobre a possibilidade de o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
ser novamente candidato à Presidência da República. Rui Falcão espera que o apoio público de sua militância ao ex-Presidente Lula possa manifestar-se já no Congresso Nacional do PT, previsto para ocorrer de 7 a 9 de
abril.
"Acho
que chegou a hora de a militância começar a opinar publicamente. Quem sabe,
assim, possamos, durante o 6º Congresso, torná-lo nosso candidato", disse
Falcão.
Na semana
passada, Lula participou de duas agendas públicas, em Salvador e Brasília, para
reiterar que vai andar pelo País em 2017 e que está preparado para ser
candidato. Rui Falcão, que acompanhou Lula durante os atos, reforçou que o
partido ainda não tomou uma decisão oficial de lançar o ex-presidente como
candidato, mas que o PT não cogita "plano B" para a "aspiração
nacional", que seria a volta de Lula ao comando do País.
"Tanto
quanto em outras ocasiões que tenho presenciado, Lula ainda não admite ser
candidato, mas reitera, com muita convicção, que está preparado e sabe
exatamente o que é preciso fazer para tirar o Brasil da crise, criar empregos,
distribuir renda, reacender o ânimo e a confiança da população", escreveu
Falcão.
A partir do
lançamento da candidatura, o presidente do PT disse que é possível construir
uma forte aliança com movimentos sociais e partidos populares, em torno de um
programa de "reformas e transformações estruturais".
Fonte: Estadão
Fonte: Estadão
11 janeiro, 2017
On 12:08 by Quorum in Agriculture, Brazil, EU Agreement, European Union, Mercosur, Political Analysis, Political Consultancy, Trade Agreement No comments
Negotiations for an ample trade and cooperation agreement between the European Union and Mercosur are strategic, essential and must be urgently concluded, said Ramon Jauregui, head of the Euro-chamber for Latin America delegation, following on the recent accords signed by the EU with Ecuador and Cuba.
“Mercosur is of enormous significance for Europe and we are entering a context of uncertainty with the arrival of Donald Trump to the White House”, pointed out Jauregui, a member of the European Parliament who added the urgency of signing the agreement which is pending since 1999 and was re launched in 2010.
Jauregui admitted that items such as beef, rice and sugar are considered “vulnerable” for Europeans and non-negotiable for Mercosur, despite the fact that the EU Agriculture Commissioner Phil Hogan last November called on the South American block to moderate its aspirations.
However Mercosur sources indicate that the three are part of an EU ten-item sensitive list and argue the accord has a raft of benefits for Europe regarding manufacturing, auto-parts, the chemical industry, among others.
Nevertheless Mercosur sources indicate that 2017 represents “a window of opportunity”, not necessarily to conclude the accord but to advance and give the talks credibility and a sense of irreversibility.
In effect and looking ahead to the new round of talks scheduled for next March in Buenos Aires, both sides have agreed to leave for further on the “sensitive lists”, which includes in effect beef and ethanol. Argentina is one of the world's leading exporter of ethanol.
But EU has its own problems: France is holding presidential and legislative elections in the first half of this year and has expressed concern about agriculture, a decisive sector for any aspiring political force wanting to reach Paris. Jauregui feels this is clear evidence of a lack of unity among the 28-member EU when they have to face a Trump administration in Washington.
Mercosur has a more positive approach according to statements from Brazilian foreign minister Jose Serra, “with Brexit and Trump's victory, friends must unite”. In effect Jauregui has pleaded EU Foreign affairs commissioner Federica Mogherini “to take advantage” of the current situation when all indicates that a Trump administration might very well emphasize a protectionist policy.
Likewise a potential vacuum in Latin America could be occupied by China, despite the close historic and cultural roots with Europe, and not forgetting that most of manufactured goods or with added value from Latam are exported to Europe, thus “Europe should stop looking at its belly button and concentrate in Latin America”.
Finally Jauregui recalls that 2017 took off with the EU trade agreement with Ecuador, and joins Colombia and Peru, and in coming months a similar scenario will take place with Cuba, conditioned to cooperation in human rights issues.
“Let's not forget the significance of these latest moves, since Trump has anticipated he will turn back all the agreements reached by the US with Cuba, under the Obama administration”.
Source: Mercopress Agency
09 janeiro, 2017
On 12:16 by Quorum in América do Sul, Análise Política, Brasil, Comércio Exterior, Consultoria Política, Donald Trump, Estados Unidos, Mercosul, Sergio Amaral No comments
Com a posse do presidente Donald Trump em 20 de janeiro
próximo, o governo brasileiro pretende intensificar as relações com os Estados
Unidos visando a ampliar o comércio bilateral, resolver questões que permitam
aumentar os investimentos norte-americanos no Brasil e acelerar a cooperação
entre os dois países em projetos nas áreas de defesa e de energia, disse o embaixador
do Brasil em Washington, Sergio Amaral, em entrevista a agências estatais de notícias da Rádio Nacional.
“Temos uma presença nos Estados Unidos que está muito aquém
da nossa potencialidade e do que somos", acrescentou o embaixador. Sergio
Amaral disse que, desde que assumiu o posto de embaixador em Washington, em
setembro do ano passado, ficou impressionado com a "subrepresentação"
do Brasil em setores importantes da vida norte-americana, particularmente o
Congresso Nacional.
Segundo o embaixador, o Congresso norte-americano, que tem
maioria republicana, vai desempenhar, nos próximos anos, papel "muito
importante" no futuro dos Estados Unidos. Por essa razão, disse ele, o
Brasil precisa aproveitar o momento para "ter maior proximidade",
para discutir os assuntos de seu interesse e apresentar propostas que aproximem
os dois países.
Em um contexto de relações internacionais em que o Brasil
não é parte de nenhum problema levantado por Donald Trump, durante a sua
campanha eleitoral, as propostas brasileiras "são muito positivas",
de acordo com o embaixador. Ele disse que, além do Congresso, o Brasil pretende
aprofundar relações também com o setor acadêmico e do pensamento
norte-americano.
De acordo com o embaixador, a comunidade brasileira que vive
nos Estados Unidos também pode ter papel relevante em uma maior aproximação do
Brasil com os Estados Unidos. "São 1 milhão e 100 mil pessoas, que estão
presentes em várias cidades, em várias regiões, são ativas, participam da vida
comunitária, e podem ser um ativo quando buscamos aproximação maior com os
congressistas. Porque nas suas comunidades elas já têm um peso político que
pode se traduzir em questões de interesse do Brasil.", acrescentou Amaral.
Convergência
Ao falar sobre o anseio que existe em ambos os países para o
aumento do comércio, o embaixador afirmou que, atrás dos problemas que surgem,
há oportunidades. "Muitas pessoas e países estão preocupados com as
restrições do novo governo em relação ao Tratado de Cooperação Transpacífica,
que aparentemente não vai ser ratificado, ou muito provavelmente não vai ser
ratificado".
"Isso, para nós, não é necessariamente um
problema", disse Sergio Amaral. E acrescentou: "Não éramos
participantes desse processo de negociação. Acho até que, se não houver esse
Acordo Transpacífico, será mais natural que as duas grandes regiões - a da
América do Sul, do lado do Atlântico - que tem o Mercosul, e a da América do
Sul - que está do lado do Oceano Pacífico, organizada em torno desse acordo
Transpacífico - se aproximem mais e promovam um processo de convergência da
América do Sul".
O embaixador Sergio Amaral disse que toda grande mudança
pode apresentar dificuldades. "Felizmente, no caso atual, essas
dificuldades não são grandes. Mas elas apresentam muito boas oportunidades que
temos de saber aproveitar".
Donald
Trump
O embaixador brasileiro também analisou as razões que
levaram Donald Trump a ganhar as eleições para a presidência dos Estados
Unidos. Ele disse que a vitória de Trump representa uma série de mudanças que
ocorrem não só nos Estados Unidos, como na Europa. "São mudanças muito
grandes que mostram nova posição da sociedade perante o governo. A sociedade
não está satisfeita, ela quer mudanças. Ela desenvolveu uma atitude
antigoverno, antipolíticos, porque a sociedade está buscando novos caminhos
perante essas mudanças. Isso nós notamos muito claramente aqui. O que o
presidente Trump fez na sua campanha foi basicamente capturar esse sentimento
de insatisfação da sociedade. E soube se comunicar com a sociedade e buscar dar
uma resposta a ela".
Sobre o receio de muitos países de serem afetados pelas
mudanças que Trump pretende imprimir em seu governo, Sergio Amaral afirmou que
"não cabe à embaixada avaliar o governo americano". Ele disse que
pode, porém, comentar como essas mudanças podem ou não afetar o Brasil.
"Eu digo que, de forma geral, somos pouco afetados por essas mudanças. O
Brasil não é parte de nenhum dos problemas que foram levantados na campanha. na
área de comércio, não temos grande superávit com os Estados Unidos. Temos é um
déficit de ano a ano de US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões".
Em sua análise, Sergio Amaral observou que o Brasil não está
capturando investimentos nos Estados Unidos em detrimento do trabalhador
americano. "Ao contrário, nós investimos aqui até uma soma expressiva, US$
24 bilhões nos últimos anos, e estamos gerando empregos aqui. Não somos um
problema nem na área de tráfico de drogas, nem de armas, nem mesmo de
terrorismo. A nossa contribuição à relação Brasil-Estados Unidos é
positiva", finalizou.
Fonte: Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
05 janeiro, 2017
On 12:36 by Quorum in Brazil, Brazilian Crisis, Brazilian Politics, Michel Temer, Political Analysis, Political Consultancy No comments
In his
year-end statement, Brazil's President Michel Temer said the country is going
to defeat the crisis in 2017, and the government's challenge will be to recover
from job cuts and achieve “sustainable, responsible” economic growth. The
president also said he is planning to focus his efforts on approving a number
of reforms to make it possible.
Experts say
Temer will need to overcome political barriers to pursue those reforms and pull
out of the economic crisis. They cited the impact of Operation Car Wash
corruption investigation on Brazilian politics and a petition pending before
the Superior Electoral Court (TSE) over compliance issues with the campaign
finance of Temer's ticket along with now-ousted president Dilma Rousseff in the
2014 presidential election.
Car Wash
The Supreme
Court (STF) is expected to examine the plea bargaining statements of 77
executives at Odebrecht construction giant, implicating politicians from
various parties in the intricate corruption scheme put together by the builder.
A total of over 800 testimonies are pending before Teori Zavascki, the Supreme
Court justice in charge of the Car Wash case at Brazil's top court.
In early
December, details of a statement heard from Odebrecht's former Vice-President
of Institutional Relations Cláudio Melo Filho emerged, with media reports that
important people in Temer's government had been implicated including Chief of
Staff Eliseu Padilha, former Planning Minister Romero Jucá, and former
Government Minister Geddel Vieira Lima. They denied any wrongdoing, and one
of Temer's aides quit.
For Antônio Flávio Testa, a political scientist and
researcher at the University of Brasília (UnB), one of the president's
challenges is the prospect of investigations proving the involvement of members
of the government in the “Car Wash” corruption scandal. Cláudio Couto, another political
scientist at Fundação Getúlio Vargas (FGV) São Paulo, says the scandal may also
engulf his allies in Congress. “No lawmaker can cast stones because the
investigations could lead up to them as well.”
Campaign irregularities
In December
2014, the campaign finance of then-president Dilma Rousseff and Michel Temer,
her running mate (and then-incumbent vice-president) was approved with comments
by the electoral court. But a dispute was filed by the PSDB, the party of their
main opponent in the 2014 election, citing irregularities. This still poses
potential problems for Temer.
Herman
Benjamin, the electoral justice in charge of the case, has recommended against
the ticket and the annulment of the election result, with a final ruling
expected in the first few months of 2017, pending Benjamin's examination of
accounting expert reports and witnesses' testimonies.
“In my view,
if Temer fails to revive the economy and the Car Wash scandal continues to
engulf people around him, this could expedite the proceedings. Or it could take
longer if there are signs of economic recovery and his allies put up successful
defences,” said Antônio Testa.
“It's hard to
tell how things are going to turn out,” says Paulo César Nascimento, a lecturer
at the Institute of Political Science, University of Brasília. In his opinion,
there are “risks for Temer as Car Wash moves further and depending on the
outcome of the Rousseff-Temer campaign finance dispute, which could even lead
to the current president being removed from office,” he said.
Bitter remedies
Nascimento
expects that 2017 will be a year of “bitter remedies, sluggish growth, and
painful reforms.” “There is no other way—Brazil will have to go through all
this so that in 2018, with the endorsement of an election and congressional
support, things can improve,” he went on.
Early in 2017, Temer has a pension reform to complete.
But certain points of his proposals have already begun to draw criticism—they
include a new rule setting the minimum retirement age at 65; a minimum 25-year
contribution length for retirement eligibility; and the prospect that retirees
will only be eligible for full pension benefits if they have contributed for at
least 49 years. The
disputes over these proposals should make the task of passing the reform
harder.
For Antônio
Testa, the reform is set to meet with opposition from workers, and it will take
Temer a great deal of political expertise and ability to overcome it. In his
opinion, the president should seek support from the population.
“He needs to
do it now because his government began nearly halfway through the term of
office, and Brazil has a very tight agenda to carry out. By September 2018, the
country will have begun to shift its focus to the [presidential] succession,”
he said.
Political
scientist Claudio Couto agrees that approving the reforms will be a difficult
task. “The government has a heavy reform agenda to push through. Temer
says he wants to be a reform-driven president, but we know that this is no
simple task, not least because it draws opposition,” he said, pointing out the
president's political ability.
“Temer has
served as Speaker of the Chamber of Deputies a number of times, and he has this
ability. So did former president Lula. But Rousseff didn't, even assigning
political tasks was difficult for her. A president needs to have this kind of
ability rather than treat their cabinet as waiting staff ready to take orders.”
Source: Agência Brasil
04 janeiro, 2017
On 15:21 by Quorum in Brasil, Câmara dos Deputados, Dívida dos Estados, Eleição da Mesa, Mesa Diretora, Reforma da Previdência, Rodrigo Maia No comments
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, reafirmou nesta segunda-feira (2) que a reforma da Previdência enviada pelo governo (PEC 287/16) deverá ser aprovada até o final de março na Câmara e terá a votação concluída até junho no Senado. A proposta de emenda à Constituição foi aprovada pela CCJ em dezembro.
Segundo ele, a medida é essencial para equilibrar o orçamento do sistema previdenciário, evitando casos de insolvência como no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
“Com uma projeção de crescimento de despesa da União sem receita, eu tenho certeza de que a maioria absoluta da Câmara dos Deputados vai ter condição de aprovar essa matéria; tenho convicção de que a Casa vai cumprir seu papel”, ressaltou.
Para Maia, a medida terá impacto direto na redução da taxa de juros, que, em sua opinião, cairia para menos de 10% nos meses seguintes à aprovação, sem necessidade de intervenção do Banco Central.
Direitos
Maia afirmou que a reforma não retira direitos dos trabalhadores. Mas permite que o gasto com benefícios previdenciários tenha contrapartida na receita, evitando que o estado fique sem recursos para honrar os pagamentos no futuro.
“Muitos vão dizer que direitos estão sendo tirados, mas isso se falou muito no Rio e no Rio Grande do Sul, mas hoje os servidores [desses estados] vão ter de fazer vaquinha para que outros tenham que comer”, disse.
Renegociação das dívidas
Com relação à renegociação da dívida dos estados, Rodrigo Maia voltou a defender que o governo institua as contrapartidas dos governos estaduais ao refinanciamento de suas dúvidas com a União por meio de decreto.
“Eu acho que é legal aprovarmos uma lei federal dizendo que as contrapartidas estarão garantidas num decerto presidencial. A partir daí, cada estado vai assinar com o Tesouro e o Ministério da Fazenda”, disse.
Na semana passada, o presidente da República, Michel Temer, decidiu vetar parte do texto aprovado pela Câmara que criava um regime sem contrapartidas dos estados, mantendo a renegociação das dívidas com os estados pelo prazo de 20 anos.
O presidente da Câmara observou que as contrapartidas dos estados caíram na votação da Câmara justamente por serem de responsabilidade das assembleias legislativas e, portanto, não deveriam constar de projeto de lei federal.
Ainda assim, Maia elogiou o veto parcial ao texto. “Isso é um grande ganho no momento que a gente sabe que há um desiquilíbrio fiscal e que vamos entrar num ano eleitoral em 2018”.
Eleição da Mesa Diretora
Apesar de ainda não ter anunciado candidatura à Presidência da Casa, Rodrigo Maia rechaçou a possibilidade de intervenção do Supremo Tribunal Federal (STF) na eleição da Mesa Diretora da Câmara, marcada para 2 de ferreiro.
Ele também negou que haja instabilidade na sua candidatura e disse que uma possível recondução do mandato vai ver definida na via eleitoral. “Não tenho dúvida nenhuma de que, se a minha decisão for disputar, e se a decisão do Parlamento for me eleger, não haverá nenhum tipo de interferência do Supremo”, destacou.
Na semana passada, o deputado André Figueiredo (PDT-CE) peticionou a Corte Suprema para impedir que Maia concorresse à eleição, com o argumento de que a Constituição veda a recondução para o mesmo cargo da Mesa ocupado na eleição anterior durante a mesma legislatura. Rodrigo Maia, por sua vez, argumenta que a proibição não alcança mandato suplementar.
Fonte: Agência Câmara
02 janeiro, 2017
On 20:30 by Quorum in Brazil, Brazilian Agriculture, Brazilian Crisis, Brazilian Economy, Brazilian Politics, Political Analysis, Political Consultancy No comments
Brazil is getting ready for a blockbuster 2017 harvest and booming exports, amid favorable weather forecasts, according to recent estimates. With a plentiful harvest expected, Brazil’s National Grain Association predicts grain exports will rebound, with soybean exports of 60 MT in 2017, compared with some 51 MT for 2016. Corn exports will increase to 30 MT, compared with some 18.5 MT in 2016, the association reported.
Brazil’s crops are in very good condition across the country’s vast 4 million-square-kilometer cropland region. Dryness in southern Brazil’s Mato Grosso do Sul state and the western Bahia are “setbacks, that do not present irreversible loss of productivity”, according to reports by Globo Rural magazine. The magazine estimates that 77.6% of soybeans have been planted so far.
Meanwhile, the consultancy Agrural puts plantings at 83% complete, while Agroconsult estimates plantings at 85% complete, with a 1.4% increase in soybean acreage.
Brazil’s farm economy will rebound in 2017 with a record harvest pushing up grain exports and expanding the country’s livestock industry, according to analysts’ forecasts. An estimated record grain harvest of 213.1 million tons would be 14% larger than last year, when crops were devastated by drought, according to Brazil government estimates. The harvest will start in January.
“Contrary to the Brazilian economy, agribusiness points to a positive performance in 2017 because of the improved agriculture revenue. We have relatively stable prices ahead … and we have increased grain production,“ the managing partner of MacroSector, Rabo Silveira said.
According to another Brazilian marketing firm, Safras & Mercado, Brazilian soybean production in 2016/17 could increase by 9.2% to 106.085 million tons, according to news reports. That would be roughly 4 million tons higher than USDA’s estimates.
In its largest supply and demand report Dec. 9, USDA raised Brazil’s estimated corn harvest 3 million tons to 86.3 million tons, but left soybean production unchanged from November at 102 million tons. USDA also left Argentina’s corn and soybean production unchanged, at 36.50 million tons and 57 million tons, respectively.
“Agribusiness has a very good scenario for a year in which the economy of the country will go sideways. It is not that agribusiness will be immune, but it has some rules of its own,” Silveira says.
Poultry producers project a production increase of 3 to 5%, and pork producers of 2%, according to the Brazilian Animal Protein Association, partly because of a larger projected supply of corn, a staple of animal feed.
However, despite increased crop production uncertainties about the exchange rate, the national economy and politics could negatively impact the farm economy, according to some agribusiness leaders.
“The most difficult factor for 2017 is the unpredictability,” said Cario Carvalho, the president of the Brazilian Agribusiness Association.
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