16 dezembro, 2017
On 21:57 by Quorum in Análise Política, Brasil, Consultoria Política, Eleições 2018, Geraldo Alckmin, Governo Federal, Michel Temer, PMDB, PSDB, Reforma da Previdência No comments
Governador
de São Paulo e Presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, declarou neste sábado (16/12)
que seu partido punirá Deputados tucanos que votarem contra a Reforma da
Previdência, que foi flexibilizada e teve votação adiada para o próximo 19 de
fevereiro. O adiamento da votação foi encarado por lideranças congressistas como
uma derrota do Governo.
Aclamado
presidente nacional do PSDB há uma semana, Alckmin encabeça posição majoritária
do partido em favor da proposição, prioridade máxima no último ano da gestão Temer
(PMDB), e havia feito a ressalva de que o fechamento de questão não implicaria,
necessariamente, punição a correligionários. “Nosso momento não é de discutir
punição, é convencimento. É convencimento”, ponderou Alckmin em cerimônia de
entrega de um terminal de ônibus em Americana, interior paulista.
“Era
pra votar em dezembro, ficou pra fevereiro. Nós continuamos favoráveis. Se
ficar pra março continuaremos favoráveis. Entendemos que é uma questão de
justiça, no sentido de ter um tratamento mais justo entre setor privado e
público e pra evitar o déficit, porque isso pode comprometer o equilíbrio das
finanças públicas”, acrescentou o Governador.
Em
meio a crises internas à legenda, o PSDB decidiu, a exemplo de partidos como
PMDB e PTB, pelo fechamento de questão a favor da reforma na última
quarta-feira (13), já com Alckmin no comando dos tucanos. Na ocasião, a
obrigação de voto a favor foi imposta, mas descartou-se a punição dos que votassem
contrariamente à decisão do partido.
Com
46 deputados, o partido é considerado crucial para aprovar a Reforma – que, por
tramitar por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC 287/2016),
precisa ao menos de 308 votos na Câmara, em dois turnos de votação. Metade do
partido defende o fim da aliança com Temer, grupo encabeçado por tucanos como o
Senador Tasso Jereissati (CE) e o ex-Presidente da República Fernando Henrique
Cardoso, presidente de honra da legenda. Deputados alinhados a essa tendência
não têm se manifestado com frequência contra a proposição, mas votaram pela
continuidade das investigações contra Temer e demonstram incômodo com a pauta
governista.
Diferentemente,
tucanos liderados pelo Senador Aécio Neves (PSDB-MG), antecessor de Alckmin no
comando do partido, e pelo Governador de Goiás, Marconi Perillo, querem não só
a manutenção da aliança, mas o apoio irrestrita à pauta reformista de Temer –
que, além da reforma da Previdência, falou sobre os anseios de aprovar um
projeto de “simplificação tributária”, ontem (15/12) em discurso na posse do
novo ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB-MS),
responsável pela articulação política com o Congresso. Mas tanto Aécio quando
Marconi, investigados pela Operação Lava Jato, têm perdido força no partido
diante das propaladas intenções de renovação com vistas à corrida presidencial
de 2018. Presidenciável do PSDB, Alckmin também é alvo da Lava Jato, embora sua
situação judicial seja considerada menos desfavorável.
Dos
quatro ministros tucanos originais do governo Temer, apenas um continua no
Executivo em nome do PSDB: Aloysio Nunes, Senador de São Paulo que chefia o
Ministério das Relações Exteriores. Luislinda Valois, que continua na pasta dos
Direitos Humanos, desfiliou-se do partido na última quinta-feira (14/12). Os
deputados Bruno Araújo (Cidades) e, mais recentemente, Antônio Imbassahy
(Secretaria de Governo) deixaram a equipe ministerial como reflexo do racha
tucano.
Fonte:
Congresso em Foco
27 novembro, 2017
On 00:49 by Quorum in Brazil, Brazilian Crisis, Brazilian Economy, Brazilian Politics, Mercosur, Michel Temer, Pension Reform, Political Analysis, Political Consultancy No comments
Photo: Beto Barata/PR |
A new version of Brazil’s unpopular Pension Reform bill
presented last Wednesday will suggest “softer” rules for retirement and social
security contributions, according to a draft of the legislation that the Government
hopes will win approval in Congress.
The new bill will require a minimum of 15 years of
contributions from private sector workers, compared to 25 years in the previous
draft bill and 15 currently. Public servants would have a 25-year minimum, and
all workers would need to work 40 years to retire on full pension.
The
bill maintains the minimum retirement age of 65 years for men and 62 years for
women, a key proposal for reducing the cost of Brazil’s pension system.
Pension
reform is the cornerstone policy in President Michel Temer’s efforts to bring
the deficit under control, but he lacked the votes to get a tougher version
approved by lawmakers who worried the unpopular measures would hurt their
re-election chances next year.
Temer used political capital blocking corruption charges
that further undermined support for his policies and delayed a pension reform
vote in Congress by six months.
The
revamped bill maintains the same retirement rules for rural workers that are in
effect now, dropping proposals for tighter standards.
In
the current bill, rural workers will contribute for 15 years to get a pension,
10 years less than the Government’s initial proposal. The minimum retirement
age for female and male rural workers will be kept respectively at 55 and 60
years, the same as today, according to the draft.
The Government
restored a guarantee that disabled or elderly people unable to support
themselves would receive an additional amount so their total payment meets a
monthly minimum,
The
speaker of the Lower House of Congress, Rodrigo Maia, warned this week said
that the government did not have the 2/3 majority of votes needed to pass a Pension
Reform.
Maia
said the government should work to strengthen its base first, which Temer
sought to do on Wednesday by swearing in Alexandre Baldy to head the Ministry
of Cities, a move designed to please the Baldy’s Progressive Party (right
wing), which has 40 seats in the chamber.
Source:
Mercopress Agency
23 setembro, 2017
On 16:32 by Quorum in Brazil, Brazilian Crisis, Brazilian Economy, Brazilian Politics, Mercosur, Michel Temer, Political Analysis No comments
Photo: Marcelo Camargo - Agência Brasil |
Brazil’s Central Bank trimmed its inflation forecast on
Thursday and said it expected economic growth to pick up into next year,
painting an optimistic picture for Latin America’s largest economy as interest
rates approach record lows.
In a quarterly inflation report, the Central Bank
forecast economic growth of 0.75% in 2017, up from a previous estimate of 0.5%.
For 2018, the Bank forecast growth of 2.2%. Inflation is estimated at 3.2% in
2017 and 4.3% in 2018, down from 3.3% and 4.4% respectively that it expected
previously.
The Central Bank, which has slashed interest rates from
14.25% to 8.25% over the past year to revive a recession-hit economy,
maintained its forecast of gradually reducing the pace of interest rate cuts in
coming months.
The Bank extended its inflation scenario to include
forecasts for 2019 and 2020, at 4.2% and 4.1% respectively. With inflation
estimates hovering around the official target of 4% for 2020, policymakers said
monetary policy can continue to stimulate economic growth.
Economists expect the bank to cut its benchmark interest
Selic rate to 7.00 percent by December, below an all-time low of 7.25%t, and
keep the rate at that level through 2018, a weekly central bank survey showed
on Monday.
Brazil’s economy resumed growth in the first half of this
year after 3 years of its worst recession on record. While stronger consumption
has driven the gradual recovery for now, investments are expected to grow 3% in
2018 thanks to lower interest rates, the bank predicted.
Temer Presidency: deep disapproval among Brazilians
Nevertheless, approval for Brazilian President Michel
Temer's government has plummeted, according to a poll published on Tuesday, as
the scandal-plagued leader faces new corruption charges and struggles to push
his economic reform agenda through Congress.
Polling firm MDA said that only 3.4% of those surveyed
thought the Temer government was doing a “great or good” job - down from 10.3%
in MDA's last such poll in February.
Temer took over a year ago from impeached leftist Dilma
Rousseff and has said he does not care about popularity and only wants to push
through an austerity package before his term ends in Jan. 2019. Yet his ability
to do so has been hamstrung by charges of taking bribes, racketeering and
obstruction of justice.
The charges against Temer are based on the plea-bargain
testimony of the owners of the world's largest meatpacker, JBS SA. They
accuse Temer of taking bribes in return for political favors and of conspiring
to buy the silence of a witness who could implicate the leader. Temer has
repeatedly denied any wrongdoing.
The
MDA poll was commissioned by the national transport lobby CNT and surveyed
2,002 people across Brazil from Sept. 13-16. The poll has a margin of error of
2.2 percentage points.
Source:
Mercopress Agency
14 setembro, 2017
On 16:06 by Quorum in Análise Política, Brasil, Consultoria Política, Crise Política, Geddel Vieira Lima, Lava Jato, Michel Temer, PGR, Rodrigo Janot, STF No comments
Segundo
fontes, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, já teria
concluído nova denúncia contra Michel Temer. O Presidente será
acusado dos crimes de organização criminosa e obstrução de
Justiça em documento com 200 páginas a ser apresentado até o fim
da tarde desta 5ª feira (14/09) ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A
denúncia tem como base as delações de executivos da JBS e do
corretor de valores Lúcio Funaro, considerado operador do PMDB nos
esquemas de corrupção. Essa é a segunda denúncia a ser oferecida
por Janot contra o Presidente. A anterior, por corrupção, feita a
partir das delações de executivos da J&F, foi rejeitada pelos
aliados de Temer na Câmara.
Temer
será denunciado por obstrução da Justiça por ter avalizado, no
entendimento de Janot, o empresário Joesley Batista a comprar o
silêncio de Funaro e do ex-Deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Já o crime de organização criminosa será atribuído ao Presidente
por sua atuação no chamado “quadrilhão” do PMDB na Câmara.
Temer
nega todas as acusações e alega sofrer perseguição política de
Janot. Ontem o Supremo rejeitou, por unanimidade, o pedido de
suspeição do Procurador-Geral da República apresentado pela defesa
do Presidente.
Confirmado
o oferecimento da denúncia, caberá à Câmara analisar o pedido da
Procuradoria-Geral da República para autorizar o STF a julgar a
acusação. Se não houver o apoio de pelo menos 342 deputados, o
processo será suspenso até que Temer deixe a Presidência. Janot
deixa a PGR na próxima segunda-feira, quando passará o cargo a
Raquel Dodge.
Negado
pedido da defesa de Geddel para que ex-ministro retorne a prisão
domiciliar
A Justiça
do Distrito Federal negou hoje pedido da defesa do ex-ministro Geddel
Vieira Lima para que ele deixe o presídio da Papuda e passe para a
prisão domiciliar ou, como segunda alternativa, para a prisão
militar. Na decisão, a a juíza Lelia Cury, da Vara de Execuções
Penais, afirmou que Geddel não corre riscos na cadeia e que a
reportagem anexada ao pedido é “meramente especulativa”.
Quanto a
possibilidade de Geddel migrar para a prisão militar, a magistrada
lembra que o benefício só é concedido a advogados, agente político
do Estado e militares enquanto ainda integram a referida força. Na
decisão, ela ressalta não ser o caso de Geddel.
Lelia
Cury nega ainda o pedido da defesa para que o processo corra em
segredo de Justiça. “A publicidade do presente feito se faz
necessária para demonstrar que ao custodiado vem sendo dispensado o
mesmo tratamento dado aos demais presos do DF que ostentam as mesmas
condições pessoais e processuais”, diz a juíza em uma das
justificativas.
Geddel
foi preso na última 6ª feira (08/09), dois dias após a Polícia
Federal localizar um apartamento com R$ 51 milhões, distribuídos em
malas e caixas, que havia sido emprestado por um empresário ao
ex-ministro. Essa foi a maior apreensão de dinheiro vivo na história
do país. Foram identificadas impressões digitais do peemedebista em
cédulas apreendidas no “bunker”.
Geddel já
havia sido preso em 4 de julho, acusado de tentativa de obstrução
de Justiça em meio às ações da Operação Cui
Bono.
Uma semana depois, por meio de habeas
corpus
concedido pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, passou
para a prisão domiciliar.
Geddel
também é suspeito de ter recebido cerca de R$ 20 milhões em
propina de empresas em troca da liberação de financiamentos na
Caixa Econômica Federal (CEF). Ele foi vice-presidente de Pessoa
Jurídica do banco estatal entre 2011 e 2013, no Governo da
ex-Presidenta Dilma Rousseff.
Fontes:
Folha de S. Paulo, Congresso em Foco
16 agosto, 2017
On 00:46 by Quorum in Brazil, Brazilian Crisis, Brazilian Economy, Brazilian Politics, Henrique Meirelles, Michel Temer, Political Analysis No comments
Photo: Ueslei Marcelino/Reuters |
Brazil's government relaxed its budget targets until 2020 this Tuesday, delaying prospects for a drop in the federal deficit after legislators repeatedly refused to raise taxes in the recession-hit economy.
Cost-cutting measures were announced along with the new targets, in a bid to demonstrate President Michel Temer's commitment to fiscal discipline even after his economic team cut forecasts for economic growth next year.
The revision, announced weeks earlier than expected, underscored the uphill battle for Temer to gather support for austerity measures as a corruption scandal simmers and next year's general elections approach.
Market reaction was muted as investors did not expect a surge in government spending despite the new targets. Ratings agency Standard & Poor's spared Brazil from a downgrade, saying after the announcement that it would maintain the country's debt rating at BB with a negative outlook.
Brazil's government set a new primary deficit target for this year and next of R$ 159 billion ($49.7 billion), up from R$ 139 billion this year and R$ 129 billion for 2018.
The country will target a deficit of R$ 139 billion for 2019, up from R$ 65 billion previously. For 2020, it will aim for a R$ 65 billion deficit compared with a R$ 10 billion surplus previously - raising prospects of a seven-year-long period of consecutive budget deficits, started in 2014.
Members of Temer's economic team, including Finance Minister Henrique Meirelles, previously wanted to wait until September to consider a looser budget target, but agreed to move up talks under pressure from a fractious coalition in Congress.
Most cost-cutting measures announced by Meirelles and Planning Minister Dyogo Oliveira this Tuesday will need Congress' approval. They include postponing public sector salary hikes by one year and reducing the entry salary for incoming civil servants.
Despite strong opposition to tax hikes, Meirelles said the government would still seek to roll back payroll tax breaks and would raise taxes on some investment funds.
The government did not announce expected infrastructure concessions. It forecast 2% growth in 2018, down from a previous estimate of 2.5%.
Congress leader says Brazil Government doesn't have votes to pass social security reform
The Speaker of Brazil's Lower House said Tuesday the government doesn't have the votes to pass a social security overhaul that is key to President Michel Temer's economic agenda.
The comments by Chamber of Deputies Speaker Rodrigo Maia came after a meeting with Finance Minister Henrique Meirelles as well as the leaders of the parties in congress.
"It would have been ideal to approve the reform today," Maia said, arguing that it was the only straightforward solution to the country's economic crisis.
The government would need 308 votes to pass the constitutional amendment in the 513-member Lower House.
Temer, whose approval rating was 5% in the latest national poll, has been counting on his proposals for loosening work rules and changing pensions to revive the economy and help save his Presidency. Failure to pass them could undermine crucial support for him and could leave him vulnerable to a second round of corruption charges.
The pension overhaul is less appealing to congressmen looking ahead to the 2018 general elections.
The Chamber of Deputies recently voted against sending Temer to trial on a bribery charge. However, the mounting pressure on the President weakened his governing coalition in the lead-up to that vote and has put the brakes on his economic agenda.
Temer could also face new accusations in the near future.
The Chamber of Deputies recently voted against sending Temer to trial on a bribery charge. However, the mounting pressure on the President weakened his governing coalition in the lead-up to that vote and has put the brakes on his economic agenda.
Attorney General Rodrigo Janot, who filed the bribery charge against the President, said last week that plea bargains being negotiated could lead to new charges against Temer. Janot's term as Brazil's top lawman ends September 17th, meaning his time is running short to deliver on his warning.
Sources: Reuters, Agência Brasil
01 agosto, 2017
On 12:31 by Quorum in Congresso Nacional, Crise Política, Época, JBS, Joesley Batista, Michel Temer, PGR, Planalto, PMDB, PSOL, PT, REDE, Rodrigo Janot No comments
Líderes
da oposição se reunirão no início da tarde de hoje para tentar
desenhar estratégia conjunta para a votação da denúncia contra o
Presidente Michel Temer (PMDB) prevista para esta 4ª feira (02/08).
Os oposicionistas ainda estão divididos: um grupo defende que não
se registre voto para forçar o adiamento da decisão por falta de
quórum; outro quer votar logo a denúncia para expor publicamente os
parlamentares governistas. A votação só poderá ser iniciada se
342 deputados estiverem presentes em Plenário da Câmara.
A
primeira posição é defendida, sobretudo, por parlamentares do PSOL
e da REDE. A segunda é apoiada por parte das bancadas do PT, do PDT,
do PSB e do PCdoB. As duas primeiras legendas entendem que protelar a
decisão é a melhor saída: empurrando-se o caso, acreditam,
cresceria pressão sobre os Deputados governistas e o próprio
Presidente. Nesse intervalo, o Procurador-Geral da República poderia
apresentar nova denúncia contra Temer.
Para os
demais partidos da oposição (encabeçados por setores do PT), seria
melhor votar logo o pedido para aumentar o desgaste da base aliada,
com a divulgação dos votos de cada Deputado, de modo a abrir
terreno para a votação da próxima denúncia. A Procuradoria-Geral
da República, que denunciou Temer por corrupção passiva, estuda
apresentar novo pedido de ação penal contra o presidente por
obstrução da Justiça e organização criminosa com base nas
delações da JBS.
No
entanto, há um consenso: os oposicionistas desejam prolongar o
debate. O objetivo é que a discussão se arraste até a noite para
ser transmitida em horário nobre e ao vivo pelas redes de TV. Para
isso, uma das estratégias será apresentar questões de ordem. A
sessão no plenário da Câmara está prevista para começar às 9h
da manhã de amanhã.
Já os
governistas defendem votação imediata da denúncia para tentar
reduzir a carga contra Temer. Eles alegam que têm mais que os 172
necessários para salvar o peemedebista.
Reportagem
publicada no site da revista Época nesta terça-feira informa que o
então Vice-Presidente Michel Temer autorizou o lobista da JBS,
Ricardo Saud, a entregar R$ 3 milhões em dinheiro vivo ao agora
ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na ocasião os dois
peemedebistas eram aliados. Segundo a revista, o valor foi descontado
dos R$ 15 milhões que Temer receberia da empresa naquela eleição,
por solicitação do PT, como parte do pagamento de propina da JBS em
troca de favorecimento no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES).
Em nota,
a assessoria de imprensa do Presidente usou tom duro para rebater as
declarações de Ricardo Saud citadas por Época: “A quadrilha
comandada pelo bandido Joesley Batista fabrica em profusão versões
e planilhas. O presidente nunca teve ‘crédito’ junto às
empresas do meliante da Friboi. Nem autorizou transferências a
outros parlamentares. A conversa com o capanga é absolutamente
ficção barata. O vazamento dessa nova versão tem o claro interesse
de tentar influenciar na votação da Câmara dos Deputados”.
Fontes:
Congresso em Foco, Brasil360
26 julho, 2017
On 02:43 by Quorum in Argentina, Asamblea Constituyente, Brasil, Chavismo, Mercosur, Nicolás Maduro, Paraguay, Uruguay, Venezuela, Venezuelan Crisis No comments
Foto: Ronaldo Schemidt, AFP |
Según
fuentes diplomáticas que estuvieron en la Cumbre Presidencial de
Mercosur en Mendoza (Argentina) pasada semana, la cancillería
brasileña intenta convocar reunión de urgencia para que el
Canciller venezolano, Samuel Moncada, concurriera a Brasília a
responder las cuestiones del Mercosur ante la crisis que atraviesa
Venezuela y que se profundizó en los últimos meses. Sin embargo, el
servicio exterior brasileño aún no ha recibido respuestas de
Caracas.
Brasil,
que presidirá el bloque temporalmente por los próximos seis meses,
aún pretende convocar una reunión de urgencia antes de que se
realice en Venezuela la elección de representantes
constituyentes prevista para el 30 de julio.
Al cierre
de la Cumbre de Jefes de Estado, el Mercosur dio a conocer una
declaración en la que exhortó al Gobierno Venezolano y a la
oposición a “no llevar a cabo ninguna iniciativa” que signifique
una profundización de la crisis social, humanitaria y política que
se vive en aquel país.
Sin una
mención explícita, el pronunciamiento es una señal clara de
rechazo a las elecciones del 30 de julio, con la que se pretende
conformar una Asamblea Nacional Constituyente que reformaría la
Carta Magna del país.
El bloque
que integran la Argentina, Brasil, Paraguay y Uruguay, con el apoyo
de Chile, Colombia, México y Guyana, reiteró su “profunda
preocupación por el agravamiento de la crisis” en Venezuela e hizo
“un urgente llamado al cese de toda violencia y la liberación de
todos los detenidos por razones políticas”.
La
declaración final sobre Venezuela tuvo un tono menos enérgico que
el que pretendía el Gobierno de Macri. En la víspera del encuentro
de los Presidentes, el Canciller argentino Jorge Faurie sostuvo que
en el caso de que el Gobierno Maduro celebrara un acto electoral a fin
de mes, el Mercosur procedería a la expulsión de Venezuela. Sin
embargo, el consenso logrado fue menos fuerte. “[no habiendo
dialogo entre Maduro y la oposición], están claros los pasos que
debemos seguir, sin necesidad de emitir un ultimatum
de ninguna índole”, dijo el diplomático argentino sobre un
eventual progreso de la expulsión venezolana.
El
Presidente uruguayo Tabaré Vázquez fue clave para sacar el
comunicado suave y que le permitiera no comprarse disputa con los
partidos que integran su base de gobierno (algunos alineados
ideológicamente al Chavismo). Por no fijar una posición fuerte, Perú
se bajó de la firma del documento.
Ante el
riesgo de no encontrar consenso y, por tanto, la posibilidad de no
emitir una posición, Mauricio Macri y su par brasileño, Michel
Temer, debieron conceder mucho más de lo que deseaban. Horas antes
de verse con sus pares, ambos mandatarios especulaban con una
expulsión directa de Venezuela. El documento difundido se asemeja
más bien a la posición que traía Paraguay.
Oposicón anuncia 48
horas de paro: la crisis continúa
Las oposiciones venezolanas anunciaron el sábado una huelga de dos días contra el Presidente
Nicolás Maduro, tras violentos disturbios durante una marcha en
respaldo de los magistrados designados por el Parlamento al nombrar una Corte Suprema
paralela.
La oposición venezolana había aprobado el último viernes las designaciones de nuevos magistrados, semanas después de que la fiscal general, Luisa Ortega, impugnara sin éxito los nombramientos de 33 jueces que ahora ocupan los sillones del Supremo por presuntas irregularidades en su proceso de elección.
La oposición venezolana había aprobado el último viernes las designaciones de nuevos magistrados, semanas después de que la fiscal general, Luisa Ortega, impugnara sin éxito los nombramientos de 33 jueces que ahora ocupan los sillones del Supremo por presuntas irregularidades en su proceso de elección.
“Estamos convocando a todo
el pueblo, a todos los sectores, trabajadores, estudiantes,
empresarios, comerciantes, campesinos, productores, a 48 horas de
paro cívico, el miércoles y el jueves próximos”, dijo en rueda
de prensa el diputado Simón Calzadilla, a nombre de la coalición
opositora Mesa de la Unidad Democrática (MUD). La agenda de la MUD
se informó al cierre de un día marcado por choques entre militares
y manifestantes en una marcha en Caracas que pretendía llegar al
Tribunal Supremo de Justicia. Militares bloquearon con gases
lacrimógenos la movilización, que derivó en disturbios y trancas
de vías con barricadas de basura que se mantenían en horas de la
noche.
Además, la oposición
marchará el viernes en su ofensiva final para tratar de frenar la
Asamblea Constituyente que impulsa Maduro, cuyos 545 integrantes
serán presuntamente elegidos el domingo 30 de julio.
Sin embargo, el Presidente
Maduro dijo este domingo que los 33 magistrados nombrados por el
Parlamento irán presos “uno por uno” y se les congelarán sus
bienes y sus cuentas bancarias. Uno de estos juristas, Ángel Zerpa,
fue detenido por agentes del Servicio Bolivariano de Inteligencia
Nacional (Sebin).
El TSJ paralelo forma parte
de la estrategia opositora para forzar a Maduro a retroceder en su
llamado a Constituyente. Pero Maduro ratificó este sábado que la
Constituyente se hará. “Se va a ser implacable si pretenden
generar un proceso de violencia para intentar impedir lo imposible de
impedir”, advirtió el presidente en una entrevista en la
televisora estatal VTV.
Sus adversarios tampoco
ceden. “Con mucha firmeza, este pueblo va a evitar el fraude
constituyente”, aseveró Calzadilla.
Visión de Quorum Consultoría
Al contrario de lo que piensa parte de los analistas basados fuera de Venezuela, el ambiente político en el país caribeño es de intensificación de la crisis con mayor aislamiento del Presidente Maduro dentro de la cúpula del Chavismo. Por eso, las dos próximas semanas (y la presunta elección de representantes constituyentes el próximo domingo) serán cruciales para Maduro.
Internamente,
se sabe que la propuesta de Maduro cuanto a la formación de Asamblea
Constituyente hacía parte de estrategia de negociación del
Presidente ante las fuerzas de oposición. Sin embargo, el carácter
radical y de sorpresa de la medida provocó fuerte reacción no
solamente en las oposiciones, sino también en importantes liderazgos
del Chavismo. En la cúpula del poder de Caracas,
se ha dejado claro que el fracaso de la Asamblea Constituyente puede
costar caro a Maduro y a su búsqueda en mantenerse en la
Presidencia. Sectores influyentes del Chavismo están dispuestos a
encontrar solución interna ante a la posible incapacidad de Maduro
en estabilizar la crisis.
Hay
fuerte división en las Fuerzas Armadas cuanto a la viabilidad del
proyecto de poder de Maduro. Las criticas son aún más fuertes en los sectores militares de más bajo rango (que no participan con gran intensidad de las ventajas políticas o de las ganancias derivadas de actividades extralegales notablemente practicadas en el ambito de los oficiales). En este proceso de aislamiento, el
Presidente busca la protección y el apoyo de la Guardia
Nacional (que aún le es fiel) y de algunos colectivos paramilitares.
Con la manutención de la
tensión en las calles y la convocatoria de huelga general de la
oposición, hay fuerte expectativa de intensificación de la
violencia ya a lo largo de este miércoles (lo que puede afectar los
preparativos de las elecciones el
próximo domingo). Así que la viabilidad de la estrategia de Maduro
sigue siendo observada no solamente por las oposiciones, sino también
desde dentro del Chavismo. Por eso, las dos próximas semanas serán
cruciales para el Presidente.
Cuanto a la capacidad de Mercosur en intermediar cualquier proceso de negociación entre oposiciones y el Gobierno venezolano, es necesario decir que tal posibilidad se encuentra fuertemente comprometida por la división entre sus Estados miembros y por el hiato de liderazgo en la región. La propuesta brasileña de invitación del Canciller venezolano para consultas carece de sustancia política y mismo de reconocimiento del papel de líder que Brasil podría ejercer.
La estratégia errática brasileña ante Venezuela y la histórica dificultad de Brasília en aceptar la condición de líder regional cerraron ventana de oportunidad que podría haber hecho de Brasil un actor con legitimidad para establecer diálogo entre el Gobierno venezolano y las oposiciones locales. Sin embargo, la intensificación de las tensiones en el país caribeño es potencial deflagradora de crisis de difícil solución para la región de frontera del estado brasileño de Roraima (gracias al fenómeno de la inmigración desde Venezuela, a los brotes de enfermedades aún bajo control en territorio brasileño y al fortalecimiento de nueva ruta para el narcotráfico). La estrategia brasileña ante Venezuela será integrarse a soluciones de concertación regional capaces de minimizar los impactos de la crisis del país vecino en el continente.
Cuanto a la capacidad de Mercosur en intermediar cualquier proceso de negociación entre oposiciones y el Gobierno venezolano, es necesario decir que tal posibilidad se encuentra fuertemente comprometida por la división entre sus Estados miembros y por el hiato de liderazgo en la región. La propuesta brasileña de invitación del Canciller venezolano para consultas carece de sustancia política y mismo de reconocimiento del papel de líder que Brasil podría ejercer.
Fuente:
Mercopress Agency
12 julho, 2017
On 13:41 by Quorum in Análise Política, Câmara dos Deputados, Consultoria Política, Crise Econômica, Michel Temer, Reforma Trabalhista, Rodrigo Maia, Senado Federal No comments
Foto: André Dusek - Estadão |
Após
sessão conturbada, após Senadoras da oposição ocuparem a Mesa da Presidência do
Plenário por quase 7 horas impedindo a votação, o Senado aprovou, por 50 votos
favoráveis contra 26 contrários, a Reforma Trabalhista proposta pelo governo.
Houve ainda uma abstenção e três ausências de plenário – Acir Gurgacz (PDT-RO),
Hélio José (PMDB-DF) e Maria do Carmo Alves (DEM-SE).
O
texto aprovado propõe a mudança de mais de 100 pontos da Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT). A matéria foi aprovada com a promessa de que Temer vetaria
pontos polêmicos da proposta. O Presidente da República segue denunciado por corrupção
passiva e aguarda conclusão do juízo de admissibilidade na Câmara dos Deputados
(que, em caso de aprovação, permitirá o seu julgamento no STF),
No
entanto, com o texto já aprovado no Senado e aguardando envio para sanção, o Presidente
da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou em sua conta no Twitter que “nenhuma MP será reconhecida
pela Casa”. “A Câmara não aceitará nenhuma mudança na lei. Qualquer MP não será
reconhecida pela Casa”, escreveu Maia.
Acordo entre Planalto e Senado para
mudar pontos polêmicos
Temer
tinha enviado uma carta aos senadores, lida pelo líder do governo no Senado,
Romero Jucá (PMDB-RR), se comprometendo a vetar ou fazer alterações por meio de
uma Medida Provisória nos pontos mais polêmicos e questionados pelos senadores.
O objetivo do acordo seria evitar que, sofrendo mudanças no Senado, a matéria
fosse obrigada a voltar à Câmara, o que alongaria sua tramitação.
Entre
os pontos que Temer prometeu alterar estavam os artigos sobre permissão para
gestantes e lactantes trabalharem em ambientes insalubres e sobre possibilidade
de jornada de trabalho de 12 horas com 36 horas de descanso.
Como votou cada Senador
Quem votou a favor da Reforma Trabalhista:
Aécio
Neves (PSDB-MG)
Airton
Sandoval (PMDB-SP)
Ana
Amélia (PP-RS)
Antonio
Anastasia (PSDB-MG)
Armando
Monteiro (PTB-PE)
Ataídes
Oliveira (PSDB-TO)
Benedito
de Lira (PP-AL)
Cássio
Cunha Lima (PSDB-PB)
Cidinho
Santos (PR-MT)
Ciro
Nogueira (PP-PI)
Cristovam
Buarque (PPS-DF)
Dalirio
Beber (PSDB-SC)
Dário
Berger (PMDB-SC)
Davi
Alcolumbre (DEM-AP)
Edison
Lobão (PMDB-MA)
Eduardo
Lopes (PRB-RJ)
Elmano
Férrer (PMDB-PI)
Fernando
Bezerra Coelho (PSB-PE)
Flexa
Ribeiro (PSDB-PA)
Garibaldi
Alves (PMDB-RN)
Gladson
Cameli (PP-AC)
Ivo
Cassol (PP-RO)
Jader
Barbalho (PMDB-PA)
João
Alberto Souza (PMDB-MA)
José
Agripino Maia (DEM-RN)
José
Maranhão (PMDB-PB)
José
Medeiros (PSD-MT)
José
Serra (PSDB-SP)
Lasier
Martins (PSD-RS)
Magno
Malta (PR-ES)
Marta
Suplicy (PMDB-SP)
Omar
Aziz (PSD-AM)
Paulo
Bauer (PSDB-SC)
Pedro
Chaves (PSC-MS)
Raimundo
Lira (PMDB-PB)
Ricardo
Ferraço (PSDB-ES)
Roberto
Muniz (PP-BA)
Roberto
Rocha (PSB-MA)
Romero
Jucá (PMDB-RR)
Ronaldo
Caiado (DEM-GO)
Rose
de Freitas (PMDB-ES)
Sérgio
Petecão (PSD-AC)
Simone
Tebet (PMDB-MS)
Tasso
Jereissati (PSDB-CE)
Valdir
Raupp (PMDB-RO)
Vicentinho
Alves (PR-TO)
Waldemir
Moka (PMDB-MS)
Wellington
Fagundes (PR-MT)
Wilder
Morais (PP-GO)
Zeze Perrella (PMDB-MG)
TOTAL: 50 votos
Que votou contra a Reforma Trabalhista:
Álvaro
Dias (Pode-PR)
Ângela
Portela (PDT-RR)
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
Eduardo
Amorim (PSDB-SE)
Eduardo
Braga (PMDB-AM)
Fátima
Bezerra (PT-RN)
Fernando
Collor (PTC-AL)
Gleisi
Hoffmann (PT-PR)
Humberto
Costa (PT-PE)
João
Capiberibe (PSB-AP)
Jorge
Viana (PT-AC)
José
Pimentel (PT-CE)
Kátia
Abreu (PMDB-TO)
Lídice
da Mata (PSB-BA)
Lindbergh
Farias (PT-RJ)
Otto
Alencar (PSD-BA)
Paulo
Paim (PT-RS)
Paulo
Rocha (PT-PA)
Randolfe
Rodrigues (Rede-AP)
Regina
Sousa (PT-PI)
Reguffe
(sem partido-DF)
Renan
Calheiros (PMDB-AL)
Roberto
Requião (PMDB-PR)
Romário
(Pode-RJ)
Telmário
Mota (PTB-RR)
Vanessa
Grazziotin (PC do B-AM)
TOTAL:
26
Abstenção:
Lúcia
Vânia (PSDB-GO)
Não
votou:
Eunício
Oliveira (PMDB-CE) – O senador tem a prerrogativa de só votar em casos de
desempate.
Fonte:
Congresso em Foco
Assinar:
Postagens (Atom)
Search
Eleições 2020
Análises | Pensando Relações Governamentais
Postagens populares
Posts
-
►
20
(3)
- ► agosto 2020 (2)
- ► julho 2020 (1)
-
►
19
(1)
- ► janeiro 2019 (1)
-
►
18
(24)
- ► outubro 2018 (1)
- ► setembro 2018 (2)
- ► agosto 2018 (2)
- ► julho 2018 (3)
- ► junho 2018 (6)
- ► abril 2018 (3)
- ► março 2018 (3)
- ► fevereiro 2018 (2)
-
▼
17
(36)
- ► setembro 2017 (2)
- ► agosto 2017 (2)
- ► julho 2017 (2)
- ► abril 2017 (4)
- ► março 2017 (6)
- ► fevereiro 2017 (6)
- ► janeiro 2017 (9)
-
►
16
(80)
- ► dezembro 2016 (11)
- ► novembro 2016 (14)
- ► outubro 2016 (9)
- ► setembro 2016 (2)
- ► agosto 2016 (11)
- ► julho 2016 (3)
- ► junho 2016 (5)
- ► abril 2016 (13)
- ► março 2016 (6)
- ► janeiro 2016 (1)
-
►
15
(143)
- ► dezembro 2015 (10)
- ► novembro 2015 (12)
- ► outubro 2015 (10)
- ► setembro 2015 (17)
- ► agosto 2015 (15)
- ► julho 2015 (6)
- ► junho 2015 (8)
- ► abril 2015 (9)
- ► março 2015 (8)
- ► fevereiro 2015 (16)
- ► janeiro 2015 (18)
-
►
14
(22)
- ► dezembro 2014 (22)
Customizado por Quorum EstratégiaPolítica e Relações Governamentais. Tecnologia do Blogger.