26 abril, 2017
On 13:00 by Quorum in Argentina, Brazil, Brazilian Politics, Brussels, European Union, Mariano Rajoy, Mercosur, Political Analysis, Political Consultancy, Trade Agreement No comments
The European Union and Mercosur should intensify talks to
advance in theirs trade agreement this year, Spanish Prime Minister Mariano Rajoy
said on Tuesday (25/04), urging after 18 years of negotiations.
Rajoy’s comments at a trade event in the city of São
Paulo reinforced a 2017 target proposed on Monday (24/04) by the Argentinian
Foreign Minister Susana Malcorra and EU Ambassador to Brazil João Cravinho, who
said a deal could be ratified in 2018 and implemented in 2019.
Rajoy said an accord is “closer than ever” and
highlighted opportunities for Spanish investments in Brazilian infrastructure,
energy and transportation sectors. Spain has been the second-largest source of
foreign investment in Brazil after the United States.
Brazilian Foreign Minister Aloysio Nunes said that
Mercosur must focus on lowering its internal trade barriers to ease talks with
Brussels, questioning disparate price schemes for Brazilian and Argentinian
produce, for example.
Mercosur founding members, which also includes Uruguay
and Paraguay, began negotiations with the European Union in 1999, broke them
off in 2004 and resumed talks again in 2010.
Malcorra suggested on Monday that a United States retreat
from global trade talks had opened a window for the European Union to become a
strong player in multilateral accords between regions.
Sources: Agência Brasil, Mercopress Agency, Itamaraty
17 abril, 2017
On 12:31 by Quorum in Brasil, Câmara dos Deputados, Congresso Nacional, Lava Jato, Michel Temer, Reforma da Previdência, Renan Calheiros, Senado Federal No comments
A Câmara
e o Senado Federal retomarão hoje (17/04) suas atividades com a pauta cheia
apesar da turbulência causada na semana passada pela divulgação das imagens com
as delações de altos executivos da Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato.
Após
reunião fechada com lideranças da Câmara no Palácio da Alvorada na noite de
ontem, o Governo decidiu insistir na estratégia de tentar aprovar reformas
pendentes – como a da Previdência e a Trabalhista –, valendo-se do virtual apoio
numérico que ainda possui no Legislativo. Entre os presentes no encontro de
domingo, chegou-se à conclusão de que a aprovação de medidas no Congresso seria
a melhor maneira de enfrentar o agravamento da crise. O texto da reforma
trabalhista – com relatório pelo fortalecimento do negociado sobre o legislado
nas relações entre patrão e empregado e determinando fim do imposto sindical
obrigatório – já teve seu parecer lido na última 4ª feira (12/04), com pedido
de apreciação no Plenário em regime de urgência.
Sob
o rito de prioridade regimental, também se busca encaminhar ao Plenário o
relatório do Deputado Arthur Maia (PPS-BA) sobre a Reforma da Previdência (PEC
287/16). A leitura do parecer está prevista também para a próxima 3ª feira
(18/04), às 14h. Na semana passada, uma versão preliminar da Reforma da
Previdência, já com recuos do Governo, foi apresentada aos líderes da base
aliada. De acordo com Maia, a receptividade às alterações foi boa. Entre outros
pontos, o relator fez mudanças como a que elimina a idade mínima para que uma
pessoa entre na regra de transição da reforma (45 anos para mulheres e 50 anos
para homens, no texto original). Uma das mudanças que chegaram a ser
consideradas por um grupo de parlamentares foi abortada depois da repercussão:
Deputados rejeitaram o pedido de juízes e membros do Ministério Público para
ficar de fora das mudanças nas regras de aposentadoria. A tentativa foi vista
como a concessão de um privilégio em meio ao ambiente de forte crise econômica.
Posição de Renan
O
encontro com lideranças do Congresso no domingo durou cerca de três horas e
reuniu, entre outros, o Ministro da Fazenda, Henrique Meireles; o Ministro da
Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy; o Ministro da Secretaria-Geral da
Presidência, Moreira Franco; além do relator Arthur Maia e do Presidente da
Comissão Especial da Reforma, Carlos Marun (PMDB-MS), que se apressou em
garantir a apresentação do relatório final para 3ª feira (18/04).
Embora
tenha sido uma reunião concentrada nas lideranças da Câmara, foi notada a
ausência do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL). Tal como destacado
há duas semanas, Renan rompeu informalmente com Temer na expectativa de
descolar sua imagem do Planalto e de suas medidas impopulares. Temer reagiu,
passando a articular a destituição de Renan da liderança do partido.
Outras matérias em destaque no
Congresso
Outros
temas devem movimentar a pauta de votações do Senado após uma semana fraca, em
que o quórum da Casa esteve esvaziado em razão do feriado da semana santa e da
divulgação da lista de políticos que serão investigados por determinação do
Supremo Tribunal Federal.
Foro Privilegiado - Uma
das principais matérias que são aguardadas para a próxima semana é a Proposta
de Emenda à Constituição que acaba com o foro especial por prerrogativa de
função. O texto já passou por quatro sessões de discussão no plenário do
Senado, mas retornou para receber parecer da Comissão de Constituição e Justiça
da Casa por ter sido apensado a outra PEC sobre o mesmo tema. Há a expectativa
de que a proposta seja votada na quarta-feira, após a leitura do parecer do
senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Lei de Migração – No
plenário, os senadores podem aprovar o projeto de lei que trata sobre novas
regras para migrantes no país. A proposta define os direitos e os deveres do
migrante e do visitante no Brasil; regula a entrada e a permanência de
estrangeiros; e estabelece normas de proteção ao brasileiro no exterior.
O
projeto estabelece, entre outros pontos, punição para o traficante de pessoas,
ao tipificar como crime a ação de quem promove a entrada ilegal de estrangeiros
em território nacional ou de brasileiro em país estrangeiro. E concede ainda
anistia na forma de residência permanente aos imigrantes que, se ingressados no
Brasil até 6 de julho de 2016, façam o pedido até um ano após o início de
vigência da lei, independentemente da situação migratória anterior.
A
matéria é originária do Senado, já passou pela Câmara, onde recebeu um
substitutivo, e agora passa pela revisão final dos senadores. Se for aprovado,
o projeto seguirá para sanção do presidente Michel Temer.
Uber – Outro
tema aguardado para a próxima semana no Senado é o Projeto de Lei 5587/16, que
trata da regulamentação de serviços de transporte remunerado individual por
meio de aplicativos, como o Uber e o Cabify. O texto determina uma série de
exigências para que esse tipo de serviço possa funcionar, incluindo uma
autorização prévia das prefeituras. A
matéria, que provocou protestos por parte de motoristas desses aplicativos em
Brasília, é polêmica. Alguns senadores já se manifestaram considerando que, na
forma como está, o texto deixará esse tipo de serviço muito parecido ao dos
táxis.
Emprego – Também
está prevista para amanhã (terça, 18) a apresentação do relatório do senador
Armando Monteiro (PTB-PE) à Medida Provisória 761/2016, que dá novo nome e
diretrizes ao Programa Seguro-Emprego (PSE), que passa a se chamar Programa de
Proteção ao Emprego (PPE). O texto, em análise na comissão especial mista
instalada para reformular o programa, estabelece medidas de aperfeiçoamento e
prorroga seu prazo de vigência até dezembro de 2018.
Entre
as principais alterações constantes do PSE, em relação ao PPE, estão a inclusão
das micro e pequenas empresas (MPEs) como prioridade de adesão ao programa; a
previsão de auxílio do Sebrae às MPEs; e a definição do Indicador Líquido de
Emprego (ILE), índice que servirá de referência para que fique demonstrada
eventual dificuldade econômico-financeira enfrentada por empresas. O indicador
será formalizado em ato do Poder Executivo.
Fontes:
Agência Brasil, Congresso em Foco
13 abril, 2017
On 13:50 by Quorum in Brazilian Crisis, Car Wash Investigation, Dilma Rousseff, Lava Jato Operation, Lula da Silva, Michel Temer, Odebrecht, Petrobras No comments
Photo: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil |
The
so-called “Whistleblowing of the Final Judgment” presented last Tuesday by high
executives of the giant construction group Odebrecht is shaking Brazil. In
response, Brazilian Supreme Court has opened corruption investigations into
nine Ministries, three State Governments, 24 Senators, 39 Members of the Lower
House and other elected officials totaling at least 108 politicians.
Edson
Fachin, the leading Justice in the “Lava Jato” case (Petrobras corruption
scandal), agreed to the investigations after accepting 83 different documents,
presented by the Federal Prosecution Office based on plea bargain testimonies
of 78 officials or former officials from the Latin America's largest construction
group Odebrecht, which has admitted to a massive bribes network in Brazil and
overseas.
The investigations refer to elected officials who under
Brazilian law can only be judged by the Supreme Court. Former Presidents Lula
da Silva and Dilma Rousseff are not included in the so called “Fachin’s List”
since they no longer hold elected posts and are not entitled to the special
status.
Likewise, current President Michel Temer has been
excluded from the List since he enjoys “temporary immunity”, according to
Justice Fachin, one of the eleven members which make up the Brazilian Supreme
Court. While
in office, Brazilian Presidents can't be charged for crimes not committed
during theirs mandate.
The
nine Ministers in the List are:
- Eliseu
Padilha (Chief of Staff of the Presidency)
- Wellington
Moreira Franco (Secretary-General of the Presidency);
- Gilberto
Kassab (Minister of Science and Technology);
-
Helder Barbalho (Minister National Integration);
-
Aloysio Nunes (Minister of Foreign Relacions);
- Blairo
Maggi (Minister of Agriculture);
-
Bruno Araújo (Minister of Cities);
-
Roberto Freire (Minister of Culture);
-
Marcos Pereira (Minister of Industry and Foreign Trade).
The
three State Governors reported are: Robinson Faria (from the State of Rio
Grande de Norte), Tião Viana (State of Acre) and Renan Calheiros Filho (State
of Alagoas).
The
Speakers of the Senate, Eunicio Oliveira, and from the Lower House, Rodrigo
Maia, are also in the “Fachin’s List”. Among the well known Senators are Aécio
Neves – President of the Brazilian Social Democracy Party (PSDB), Temer's ally
and the second most voted Presidential candidate in 2014 – and Romero Jucá, President
of the Brazilian Democratic Movement Party (PMDB), the government party.
The
plea bargain system which has enabled to open the web of corruption in the Brazilian
political system, government suppliers and other companies obtained crucial
information from Marcelo Odebrecht, President and heir of the Odebrecht
construction group; Benedicto Júnior, ex-Head of Infrastructure; Alexandrino
Alencar, Head of Institutional Relations; Cláudio Melo Filho, ex-Head of Institutional
Relations; José Carvalho Filho, ex-Institutional Relations.
The
most frequent crimes allegedly committed are passive and active corruption;
money laundering; fraudulent bids; forming cartels and public documents
forging.
Apparently,
Attorney General Rodrigo Janot sent the Supreme Court last 14th March a total
of 320 investigation requests, of which it declined competence on 211 since
they did not involve elected or government officials, but were sent to ordinary
courts.
When
the news broke on Tuesday, a large amount of Deputies and Senators left the
Congress in the middle of theirs legislative meetings. The Parliament became
empty.
The
investigation into nine Ministers, or nearly a third of the President's
cabinet, poses a serious threat to Temer's efforts to pass deep austerity
reforms that he says are needed to regain investor confidence and lift the
economy out of its worst recession on record. Chief of Staff Eliseu Padilha is one of the
ministers under investigation. He’s an experienced politician considered key in
negotiations with Congress to pass the administration's crucial pension and
other reforms. Likewise ministers in crucial areas such as foreign affairs, trade
and agriculture. Thus, the Austerity reforms could be softned or relaxed.
Replies
In
a press conference, the house Speaker Rodrigo Maia (DEM) said “the
whistleblowers' allegations will be proven wrong eventually.” “The case will be
dropped. I trust justice and always will. The Prosecution Service and courts
will do a good job, and Congress will do theirs—making laws. There's a
separation of powers,” Maia said.
The
PT deputies complained case was declassified before the accused “had the chance
to know what the charges were,” and issued a statement saying they will prove
their “innocence in the case.”
Ricardo
Trípoli, the PSDB leader in the lower house, said the PSDB deputies trust
justice and the institutions, and called for transparency in publicizing the
case. “Declassification will enable the accused to enforce their full right to
a fair hearing, so that truth prevails. However, the institutions' work should
not bring the country to a standstill. There is a reform agenda pending in
Congress that will be crucial in reviving the economy and creating jobs,”
Trípoli said in a statement.
Deputy
Baleia Rossi, the PMDB leader in the house, also spoke out in support for the
Supreme Court's decision to declassify the case records, arguing that a full
disclosure of the case is crucial to raise public awareness and ensure a fair
trial with the accused having the opportunity to be heard.”
Source:
Folha de S. Paulo, Mercopress Agency, Agência Brasil
05 abril, 2017
On 11:19 by Quorum in Alagoas, Brasil, Crise Política, Eduardo Cunha, Lava Jato, Lula, Michel Temer, Planalto, Renan Calheiros, Senado Federal No comments
O
líder do PMDB no Senado Renan Calheiros (AL), ex-Presidente do Congresso
Nacional, tem confirmado seus sinais de rompimento com o Governo Temer. Nos últimos
dias, abandonando seu consagrado estilo de articulação nos bastidores, Renan
tem feito críticas públicas ao Planalto, gravando vídeos veiculados em suas
redes sociais. Na presente semana, o Senador manteve a ofensiva. Na 3ª feira,
em entrevista a repórteres, Renan comparou o governo Temer, pressionado pela
Lava Jato, à pior das fases recentes da Seleção Brasileira de Futebol.
“O
Brasil está cobrando que o governo funcione. Reclama que o governo está mal
escalado, jogando para trás. O governo, como está, parece a seleção de Dunga.
Nós queremos a seleção de Tite para dar a orientação”, fustigou Renan, que na
semana passada já havia encabeçado a lista de Senadores do PMDB que se
posicionaram – em vão – contrariamente à sanção do projeto de lei que
regulamenta a terceirização do trabalho no Brasil. Além das recentes
declarações contra o Governo, a postura de Renan contra a sanção contrariou o
Planalto e irritou Temer.
Dizendo-se
descontente com as medidas de ajuste fiscal de Temer, o senador disse ainda que
o impeachment da presidente Dilma Rousseff não foi executado para, em seguida,
o Brasil continuar mergulhado em recessão econômica, crise política, desemprego
em alta e sob ameaça de aumento de imposto.
Sobreviver nas Alagoas
Mais
cedo, momentos antes de participar de um jantar na casa da senadora Kátia Abreu
(PMDB/TO) para Senadores da bancada, Renan foi perguntado se seu comportamento
hostil ao governo mira as eleições de 2018. Segundo fontes, Renan está ameaçado
de não se reeleger como Senador por Alagoas, diante da alta popularidade de
Lula no Nordeste. Assim, o caminho a seguir seria alinhar o discurso com o
líder petista, hoje em campo oposto ao de Temer depois do impeachment de Dilma Rousseff. O próprio filho de Renan – “Renanzinho",
Governador de Alagoas – estaria correndo o risco de não se reeleger.
Reação do Planalto
Como
reação às manifestações de Renan, Temer desmarcou um café da manhã que ambos
dividiram para discutir os próximos passos do Governo.
“Só porque há uma convergência de discurso [com o ex-presidente]? Será que o presidente Temer acha que meu discurso está dessintonizado [sic] com o dele? Eu não sei, ele não me falou. Eu não tenho qualquer preocupação com a eleição de 2018, o que me preocupa é o rumo do governo. Está na hora de ouvir. Com o governo de Eduardo Cunha eu já rompi. Vamos aguardar o próximo”, declarou após insinuar que Cunha (já condenado há 15 anos de prisão), manda no Governo de dentro da cadeia.
“Só porque há uma convergência de discurso [com o ex-presidente]? Será que o presidente Temer acha que meu discurso está dessintonizado [sic] com o dele? Eu não sei, ele não me falou. Eu não tenho qualquer preocupação com a eleição de 2018, o que me preocupa é o rumo do governo. Está na hora de ouvir. Com o governo de Eduardo Cunha eu já rompi. Vamos aguardar o próximo”, declarou após insinuar que Cunha (já condenado há 15 anos de prisão), manda no Governo de dentro da cadeia.
Fonte: Congresso em Foco
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