05 fevereiro, 2015

Sugundo o Líder do PSDB, "falta apenas a coleta material formal para que se possa ter o número necessário — afirmou.

Cássio acredita que quatro assinaturas poderão vir de parlamentares da base do governo com os quais ele tem conversado. Seis seriam da bancada do PSB e as outras dos senadores Alvaro Dias (PSDB-PR), Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

Para José Agripino (DEM-RN), a CPI trará resultados e terá um desfecho diferente da outra, que funcionou no Congresso durante o ano passado, porque vai ser feita com base em um relatório de delação premiada, de fatos denunciados e de provas oferecidas.

— O desfecho será diferente. A CPMI vai investigar fatos denunciados com provas e chegar às conclusões que cabe ao Congresso chegar para aplicar punições políticas da nossa responsabilidade — afirmou o senador.

Dúvidas

Já Benedito de Lira (PP-AL) ressaltou que vai manter o posicionamento de não assinar e nem participar como membro de nenhuma CPI por acreditar que elas não trazem resultados.

— Quando são feitas em véspera de eleição, é para servir de palanque eleitoral. Fora do processo eleitoral, não há interesse de apurar a verdade — observou o senador, completando que o PP não tem posição fechada a respeito e que "cada um decide a seu modo".

João Capiberibe (AP) disse que o PSB não assinará o pedido de criação de CPI por enquanto.

— Deliberamos que iríamos aguardar denúncia ou abertura de inquérito do Ministério Público envolvendo parlamentares. Preferimos aguardar a ação do MP, que nós consideramos que está fazendo um excelente trabalho — justificou o senador.

Reguffe (DF) afirmou que já assinou o pedido de instalação da CPI e defendeu maior independência do PDT. Ressaltou ainda considerar imprescindível investigar tudo sobre o caso e punir os culpados.

— O meu partido não deveria ter cargo no governo. Penso que o partido daria uma melhor contribuição para o país tendo uma postura de independência, sem precisar bajular “a” ou “b” — acrescentou.

* Com informações da Agência Senado (Foto Edilson Rodrigues/Agência Senado)

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