23 setembro, 2017
On 16:32 by Quorum in Brazil, Brazilian Crisis, Brazilian Economy, Brazilian Politics, Mercosur, Michel Temer, Political Analysis No comments
Photo: Marcelo Camargo - Agência Brasil |
Brazil’s Central Bank trimmed its inflation forecast on
Thursday and said it expected economic growth to pick up into next year,
painting an optimistic picture for Latin America’s largest economy as interest
rates approach record lows.
In a quarterly inflation report, the Central Bank
forecast economic growth of 0.75% in 2017, up from a previous estimate of 0.5%.
For 2018, the Bank forecast growth of 2.2%. Inflation is estimated at 3.2% in
2017 and 4.3% in 2018, down from 3.3% and 4.4% respectively that it expected
previously.
The Central Bank, which has slashed interest rates from
14.25% to 8.25% over the past year to revive a recession-hit economy,
maintained its forecast of gradually reducing the pace of interest rate cuts in
coming months.
The Bank extended its inflation scenario to include
forecasts for 2019 and 2020, at 4.2% and 4.1% respectively. With inflation
estimates hovering around the official target of 4% for 2020, policymakers said
monetary policy can continue to stimulate economic growth.
Economists expect the bank to cut its benchmark interest
Selic rate to 7.00 percent by December, below an all-time low of 7.25%t, and
keep the rate at that level through 2018, a weekly central bank survey showed
on Monday.
Brazil’s economy resumed growth in the first half of this
year after 3 years of its worst recession on record. While stronger consumption
has driven the gradual recovery for now, investments are expected to grow 3% in
2018 thanks to lower interest rates, the bank predicted.
Temer Presidency: deep disapproval among Brazilians
Nevertheless, approval for Brazilian President Michel
Temer's government has plummeted, according to a poll published on Tuesday, as
the scandal-plagued leader faces new corruption charges and struggles to push
his economic reform agenda through Congress.
Polling firm MDA said that only 3.4% of those surveyed
thought the Temer government was doing a “great or good” job - down from 10.3%
in MDA's last such poll in February.
Temer took over a year ago from impeached leftist Dilma
Rousseff and has said he does not care about popularity and only wants to push
through an austerity package before his term ends in Jan. 2019. Yet his ability
to do so has been hamstrung by charges of taking bribes, racketeering and
obstruction of justice.
The charges against Temer are based on the plea-bargain
testimony of the owners of the world's largest meatpacker, JBS SA. They
accuse Temer of taking bribes in return for political favors and of conspiring
to buy the silence of a witness who could implicate the leader. Temer has
repeatedly denied any wrongdoing.
The
MDA poll was commissioned by the national transport lobby CNT and surveyed
2,002 people across Brazil from Sept. 13-16. The poll has a margin of error of
2.2 percentage points.
Source:
Mercopress Agency
14 setembro, 2017
On 16:06 by Quorum in Análise Política, Brasil, Consultoria Política, Crise Política, Geddel Vieira Lima, Lava Jato, Michel Temer, PGR, Rodrigo Janot, STF No comments
Segundo
fontes, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, já teria
concluído nova denúncia contra Michel Temer. O Presidente será
acusado dos crimes de organização criminosa e obstrução de
Justiça em documento com 200 páginas a ser apresentado até o fim
da tarde desta 5ª feira (14/09) ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A
denúncia tem como base as delações de executivos da JBS e do
corretor de valores Lúcio Funaro, considerado operador do PMDB nos
esquemas de corrupção. Essa é a segunda denúncia a ser oferecida
por Janot contra o Presidente. A anterior, por corrupção, feita a
partir das delações de executivos da J&F, foi rejeitada pelos
aliados de Temer na Câmara.
Temer
será denunciado por obstrução da Justiça por ter avalizado, no
entendimento de Janot, o empresário Joesley Batista a comprar o
silêncio de Funaro e do ex-Deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Já o crime de organização criminosa será atribuído ao Presidente
por sua atuação no chamado “quadrilhão” do PMDB na Câmara.
Temer
nega todas as acusações e alega sofrer perseguição política de
Janot. Ontem o Supremo rejeitou, por unanimidade, o pedido de
suspeição do Procurador-Geral da República apresentado pela defesa
do Presidente.
Confirmado
o oferecimento da denúncia, caberá à Câmara analisar o pedido da
Procuradoria-Geral da República para autorizar o STF a julgar a
acusação. Se não houver o apoio de pelo menos 342 deputados, o
processo será suspenso até que Temer deixe a Presidência. Janot
deixa a PGR na próxima segunda-feira, quando passará o cargo a
Raquel Dodge.
Negado
pedido da defesa de Geddel para que ex-ministro retorne a prisão
domiciliar
A Justiça
do Distrito Federal negou hoje pedido da defesa do ex-ministro Geddel
Vieira Lima para que ele deixe o presídio da Papuda e passe para a
prisão domiciliar ou, como segunda alternativa, para a prisão
militar. Na decisão, a a juíza Lelia Cury, da Vara de Execuções
Penais, afirmou que Geddel não corre riscos na cadeia e que a
reportagem anexada ao pedido é “meramente especulativa”.
Quanto a
possibilidade de Geddel migrar para a prisão militar, a magistrada
lembra que o benefício só é concedido a advogados, agente político
do Estado e militares enquanto ainda integram a referida força. Na
decisão, ela ressalta não ser o caso de Geddel.
Lelia
Cury nega ainda o pedido da defesa para que o processo corra em
segredo de Justiça. “A publicidade do presente feito se faz
necessária para demonstrar que ao custodiado vem sendo dispensado o
mesmo tratamento dado aos demais presos do DF que ostentam as mesmas
condições pessoais e processuais”, diz a juíza em uma das
justificativas.
Geddel
foi preso na última 6ª feira (08/09), dois dias após a Polícia
Federal localizar um apartamento com R$ 51 milhões, distribuídos em
malas e caixas, que havia sido emprestado por um empresário ao
ex-ministro. Essa foi a maior apreensão de dinheiro vivo na história
do país. Foram identificadas impressões digitais do peemedebista em
cédulas apreendidas no “bunker”.
Geddel já
havia sido preso em 4 de julho, acusado de tentativa de obstrução
de Justiça em meio às ações da Operação Cui
Bono.
Uma semana depois, por meio de habeas
corpus
concedido pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, passou
para a prisão domiciliar.
Geddel
também é suspeito de ter recebido cerca de R$ 20 milhões em
propina de empresas em troca da liberação de financiamentos na
Caixa Econômica Federal (CEF). Ele foi vice-presidente de Pessoa
Jurídica do banco estatal entre 2011 e 2013, no Governo da
ex-Presidenta Dilma Rousseff.
Fontes:
Folha de S. Paulo, Congresso em Foco
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